RESENHA II

RESENHA
VEIGA, I.P.A. PROFISSÃO PROFESSOR: Até Quando? Pleiade, Foz do Iguaçu, V.1, nº 1, p. 29-40, Jul./Dez. 2007.

Vivemos com certeza, angustiados com a questão da sobrevivência do professor na sociedade do século XXI.
Hoje em dia, o professor assume uma gama de personagens e de papéis que tem sido assumidos pelos profissionais docentes, onde estes exercem funções que não lhe são cabíveis em seu ambiente de trabalho, ou seja na sala de aula, como por exemplo o de ser pai e mãe e até mesmo psicólogo. Mesmo não querendo fazê-las o professor vê-se num beco sem saída diante das demandas que chegam até ele e acaba desempenhando um conjunto de funções que ultrapassam sua práxis docente.
A docência no seu sentido formal, é sim, o trabalho dos professores. Estes, participar da elaboração do projeto pedagógico, elaboram e devem cumprir, zelar, estabelecer, ministrar e participar de tudo que se refere ao universo escolar.
Diante de um processo de ampliação do campo da docência, devemos considera-la como uma atividade especializada, e essa ganha significado quando é exercida com ética.
Para Ferreira (1989), o termo formação é “o ato ou modo de formar” e significa “dar forma”; ter a forma; pôr em ordem; fabricar; tomar forma; educar.
Como afirma Leitão de Mello (1999, p. 26), o professor é um dos profissionais que mais necessidade tem de se manter atualizado, aliando à tarefa de ensinar a tarefa de estudar. Por isso a identidade do professor significa fazer parte de uma profissão em constante processo de revisão dos significados sociais. O professor é uma pessoa e um profissional.

Eduardo Rodrigues Vieira
Aluno do Curso de Especialização em Docência do Ensino Superior da FCRS