Resenha Hannah A
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS
FILOSOFIA POLÍTICA
RESENHA: CAPÍTULO: DA VIOLÊNCIA – CRISES DA REPÚBLICA.
MANAUS
2014
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS
FILOSOFIA POLÍTICA
Denisa Parente
Denise Carvalho
Josias Gadelha
Lissandra Pinheiro
Tásia Gato
Trabalho solicitado pelo Prof. Romero para obtenção de nota parcial da disciplina de Filosofia Política.
MANAUS
2014
Johanna Arendt, de origem judaica, nasceu na Alemanha em 14 de outubro de 1906 e sua contribuição com a filosofia política tornou-se uma das mais influentes do século XX. Em três capítulos, texto de Hannah Arendt procura investigar a natureza e as causas da violência. O cenário pós-guerra permite uma reflexão sobre as mudanças decorrentes da sofisticação dos instrumentos de combate; e nesse primeiro momento, Hannah Arendt, com a intenção de fundamentar as críticas referentes às distinções entre poder e violência, elabora uma contextualização da questão da violência, apresentando os principais acontecimentos que marcaram a sociedade da época.
A geração da década de 60 convive com a presença constante da violência: aprenderam nas escolas e universidades sobre os campos de extermínio e concentração, genocídio e tortura. E mesmo que esta geração crie um sentimento aversão a qualquer forma de violência, como movimentos de resistência à Guerra do Vietnã, nos movimentos militantes ela passa a ser glorificada, e apesar desses terem um caráter global, a intervenção da violência diferencia-se de país para país. Nos Estados Unidos, o movimento Black-Power, arquitetado por estudantes negros, representa uma ação onde a violência toma proporções maiores. E a tendência das universidades a cederem às reivindicações, ainda que tolas e ultrajeis dos negros, do que às reivindicações, mesmo que altamente morais dos rebeldes brancos, se explica pelo sentimento de culpa da comunidade branca. Coloca ainda que o