Resenha Hannah Arendt

1026 palavras 5 páginas
O filme trata da história da filósofa judia alemã que da nome longa, Hannah Arendt, que tendo seu pedido atendido pelo editor chefe da revista The New Yorker, foi responsável pela cobertura jornalística do julgamento de Adolf Eichmann, acusado de crimes nazistas e julgado pelo tribunal israelense, a trama e a grande discussão se dá com a inesperada concepção de Hannah Arendt quanto ao acusado, no lugar de nazista monstruoso, ela trás aos leitores um nazista ‘banal’ e em contrapartida, ao invés do judeu como mártir virtuoso, ela nos apresenta o judeu como um cúmplice do mal, ao afirmar que houve cooperação por parte de líderes judeus aos nazistas, ao elaborarem listas com nomes de pessoas que deveriam ser enviadas aos campos de concentração.
Adolf Eichmann era o responsável e encarregado do transporte de judeus, ciganos e outros grupos para os campos de concentração e extermínio. Tendo ao final da Segunda Guerra Mundial, escapado para a Argentina, com o apoio de religiosos da Igreja Católica.
Durante o julgamento e posteriormente em análise aos relatórios e depoimentos colhidos durante o feito, Hannah Arendt se sensibilizou de forma diferente, vindo a chocar, além de toda a comunidade judaica, até mesmo seus amigos e apoiadores mais próximos, que entendem que suas opiniões contrariam a memória de seis milhões de judeus mortos no holocausto e considerados mártires.
Hannah como filósofa e pensadora, para ilustrar o comportamento de Adolf Eichmann e tantos outros nazista, criou o termo “banalidade do mal”, como sendo as ações realizadas ou os males cometidos por homens, sem qualquer motivo, sem convicções ou intenções demoníacas. Mas tão somente por se recusarem a serem pessoas. Para ela, as pessoas são pessoas quando elas começam a pensar e o que houve na história foi uma incapacidade de fazer juízos morais, os nazistas se abdicaram da característica do ser humano, que é pensar. Hannah Arendt acreditava que o mal provém da incapacidade de pensar.
Durante seu

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