Resenha Hannah Arendt
Adolf Eichmann era o responsável e encarregado do transporte de judeus, ciganos e outros grupos para os campos de concentração e extermínio. Tendo ao final da Segunda Guerra Mundial, escapado para a Argentina, com o apoio de religiosos da Igreja Católica.
Durante o julgamento e posteriormente em análise aos relatórios e depoimentos colhidos durante o feito, Hannah Arendt se sensibilizou de forma diferente, vindo a chocar, além de toda a comunidade judaica, até mesmo seus amigos e apoiadores mais próximos, que entendem que suas opiniões contrariam a memória de seis milhões de judeus mortos no holocausto e considerados mártires.
Hannah como filósofa e pensadora, para ilustrar o comportamento de Adolf Eichmann e tantos outros nazista, criou o termo “banalidade do mal”, como sendo as ações realizadas ou os males cometidos por homens, sem qualquer motivo, sem convicções ou intenções demoníacas. Mas tão somente por se recusarem a serem pessoas. Para ela, as pessoas são pessoas quando elas começam a pensar e o que houve na história foi uma incapacidade de fazer juízos morais, os nazistas se abdicaram da característica do ser humano, que é pensar. Hannah Arendt acreditava que o mal provém da incapacidade de pensar.
Durante seu