Resenha Filme Crash - No Limite
JEFFERSON SANTANA SILVA
O “CRASH” DA SOCIEDADE: análise do filme Crash – No Limite
ILHÉUS - BAHIA
2013
JEFFERSON SANTANA SILVA
O “CRASH” DA SOCIEDADE: análise do filme Crash – No Limite
Artigo apresentado à Universidade Estadual de
Santa Cruz.
Área de concentração: Administração
Orientador: Prof.ª Vamíriam Aranha
ILHÉUS - BAHIA
2013
O filme está inserido num cenário pós 11 de setembro de 2001, data dos atentados contra as torres gêmeas do World Trade Center, um dos motivos de orgulho do povo americano Estados Unidos. Nessa época o país vivia momentos difíceis, os ataques às torres gêmeas pôs em cheque tudo aquilo que era tido como inabalável não só pelos próprios americanos mas pelo mundo inteiro e fizeram o que não parecia possível, puseram a superpotência norte americana de joelhos e acabaram com a visão de invulnerabilidade, orgulhosamente propagada e ostentada pelo povo americano. Nem mesmo todo o poderio táctico, bélico ou estratégico do país foi capaz prever ou impedir um único grupo de pessoas que, sozinhos, fizeram cair por terra a imagem de inatingível, coisa que nem mesmo nações inteiras haviam conseguido até então. Toda a trama acontece na cidade de Los Angeles, estado da Califórnia, em meio a personagens bastantes distintos no que diz respeito à cultura, raça, nível socioeconômico e afins. Nessa atmosfera de insegurança unida à adoção do grupo étnico branco como padrão de nobreza social, surgem manifestações agressivas advindas de comportamentos segregativos como por exemplo, o racismo, como no momento em que o policial John Ryan, interpretado pelo ator Matt Dillon, resolve parar um carro por ver uma mulher de pele mais clara realizando sexo oral no motorista negro. Não fosse o bastante, o policial segue com a conduta inteiramente inapropriada e aproveita para, durante a revista, tocar as partes íntimas da mulher, o que gera imensa revolta por parte da esposa e deixa