MISCÊLANEA RELIGIOSA NO “BRASIL COLÔNIA ”: O CONTATO INICIAL DO CATOLISCIMO COM AS CRENÇAS NATIVAS NA AMÉRICA PORTUGUESA E SEUS CONLITOS EM PLENO SÉCULO XVI.

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MISCÊLANEA RELIGIOSA NO “BRASIL COLÔNIA1”: O CONTATO INICIAL DO
CATOLISCIMO COM AS CRENÇAS NATIVAS NA AMÉRICA PORTUGUESA E
SEUS CONLITOS EM PLENO SÉCULO XVI.
Caio Alexandre Toledo de Faria2
INTRODUÇÃO
Nesse trabalho pretendo apresentar como se estabeleceram as relações de portugueses e nativos a partir do ponto de vista religioso na América Portuguesa durante o século XVI.
Abordarei desde os primeiros contatos dos portugueses com os nativos no Novo Mundo, o interesse dos jesuítas na conversão dos nativos para o catolicismo (também dos conflitos com os colonizadores sobre o que fazer com os “negros da terra3”), a imposição católica sobre as outras crenças existentes na colônia e a resistência nativa, entre alguns outros acontecimentos.
A religião foi fundamental para expansão portuguesa em terras do Novo Mundo. Portugal na época era muito ligado à Igreja, Vainfas (2002) enaltece:
“No Brasil, vera cruz, santa cruz – cruz fincada em 1500 sob a chancela de
Pedro Álvares Cabral, com as armas e divisas de D. Manuel, e missa rezada por frei Henrique de Coimbra, franciscano. A cruz era emblema das velas portuguesas e o rei de Portugal era Grão-Mestre da Ordem de Cristo. A cruz de Cristo acompanharia os portugueses, com a espada do rei, na tessitura do império colonial. ”

Assim já compreendido que o catolicismo sempre esteve lado-a-lado da Coroa
Portuguesa na colonização do Novo Mundo (inclusive na América Espanhola também houve influência tremenda da Igreja, porém nesse texto não iremos além das terras portuguesas), farei um percurso breve sobre a miscelânea de crenças e conflitos gerados na América
Portuguesa.
EXPANSÃO MARÍTIMA E CHEGADA AO NOVO MUNDO
A Europa no século XVI estava se libertando da Idade Média, período que durou séculos, desde a queda do Império Romano do Ocidente (no século V) até a transição para a
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O correto é utilizar América Portuguesa, pois naquela época ainda não havia um nome para a colônia

portuguesa na