Resenha - estratégia
• Inovação sem valor: tecnologia e pioneirismo, gerando futurismos com custos excessivos e baixo valor agregado.
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• Valor sem inovação: valor de entrada no mercado (rapidez de lançamento), porém sem diferencial suficiente para se sobressair da concorrência.
Imagine que o mundo é composto apenas de dois oceanos.
Num deles, o maior, navegam a grande maioria das empresas. Esse oceano é vermelho, pelo sangramento causado com a intensa competição entre os negócios, de uma briga cada vez mais constante por espaço e clientela. A principal preocupação é sempre conquistar uma parcela maior da demanda existente, e cuidar com o que o concorrente está fazendo.
O outro, o menor, e menos populoso é azul, de água límpida, onde navegam as empresas de sucesso (diferenciadas), e as oportunidades. Mesmo estando no menor espaço elas estão livres para ir e vir, e criam a sua demanda, não precisando se preocupar com sua fatia no mercado.
Em busca de um crescimento sustentável e lucrativo, de olho em fatias generosas do mercado e trabalhando para tornar seus produtos — ou serviços — diferenciados em meio à concorrência, muitas empresas entram numa roda-viva de competição bruta, pesada.
O resultado dessa “batalha” é um “oceano vermelho”, nascido da luta sangrenta entre rivais por um potencial de lucros muitas vezes decrescente. Esse é o problema, segundo W. Chan Kim e Renée Mauborgne, autores de A Estratégia do Oceano Azul. Eles ensinam: “Não concorra com os rivais, torne-os irrelevantes”.
Kim e Mauborgne também avisam: é bem pequena a probabilidade de uma estratégia convencional se transformar em crescimento lucrativo no futuro. Aliás, bons e maus exemplos disso na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos estão no livro. Em síntese: ao invés da luta sangrenta no “oceano vermelho” da