Resenha organizações e estratégia

A seguinte resenha versa sobre o artigo: Estrutura Organizacional e Estratégia: uma relação contingencial produzido por Brigitte Renata Bezerra de Oliveira (UFPE/DCA/PROPAD) renataboliveira@globo e Érica Piros Kovacs (UFPE/DCA/PROPAD) [e-mail].

As organizações apresentam configurações estruturais diferenciadas, uma vez que não há uma estrutura única que seja altamente efetiva para todas as organizações (DONALDSON, 1999). “A estrutura organizacional apresenta um caráter transitório, volátil, à medida da volatilidade do ambiente em que a empresa está inserida” (COELHO e COELHO, 2003, p. 144), é a representação de um modelo de gestão que mapeia variáveis organizacionais como a comunicação e o controle, o desenho funcional e, mesmo que indiretamente, sempre esteve nos interesses das teorias da administração.
Examinaram relações entre a estrutura da organização, ambiente econômico e tecnológico, comportamento dos executivos na tomada de decisões e o desempenho empresarial, os autores constataram que não existe evidentemente um único ou otimizado caminho para as organizações se estruturarem em qualquer situação.
Em ambientes com muita competição e rivalidade e também com a atuação de agentes externos, a organização assume a postura de um ser vivo, devendo se adaptar ou evoluir tanto ela mesmo quanto a realidade que a cerca. É inerente o impacto do aspecto ambiental por toda a análise dos autores, dada a necessidade da realização de uma sondagem desse ambiente e ajuste da estrutura organizacional a ele, ou ainda, o posicionamento ocupado pela empresa.
Deveria acontecer uma compatibilidade entre a estrutura e o tipo de tecnologia empregada pelas empresas, corroborando com o axioma básico da teoria da contingência que “prega estruturas e práticas administrativas diversas para organizações de unidades organizacionais diversas” (MOTTA e VASCONCELOS, 2002, p. 218), onde mudanças na tecnologia tendem a forçar mudanças organizacionais.
Os estudos seminais