Resenha Efeitos da Comunica o de Massa
Larissa Corrêa Damazio
O foco do capítulo surge como uma proposta: analisar, estudar e entender os efeitos da comunicação de massa, pondo de lado a teoria dos efeitos ilimitados ou teoria hipodérmica. A proposta de estudo eclode a partir do propósito de se encontrar uma resposta ou algo mais concreto sobre o que realmente sabemos sobre os efeitos da comunicação de massa. O autor assume o pessimismo em desenvolver a teoria proposta. Pessimismo presente tanto no público leigo interessado, como no interior da “comunidade” de pesquisadores. Esse pessimismo origina-se do fato de que, em anos de pesquisa, algumas perguntas ainda não foram respondidas. Tais como “a violência nos media gera delinquência, se os media elevam ou diminuem o gosto do público, e o que podem fazer os media para a persuasão politica de suas audiências?” (KLAPPER, 1977, p. 163)
Esse pessimismo surge também da própria “comunidade” dos pesquisadores, que acabam se perdendo com as tantas variáveis que existentes.
Um ponto inicial colocado pelo autor é o de que os media não são tão poderosos como considerados pela maioria, mas possui êxitos em algumas causas permanentes. Porém, a defesa de sua teoria se inicia a partir do momento em que, a partir de estúdios realizados em laboratório e principalmente no mundo social, é visível a influencia de infinitas outras que influenciam nesse processo dos efeitos da comunicação de massa.
O autor traz uma reflexão importante e que responde de modo geral as respostas. Segundo Berelson (1948) “certos tipos de comunicação em certos tipos de questões, levados à atenção de certo tipo de pessoas sob certas condições produzem certos tipos de efeitos”.
O texto se desenvolve a partir de um novo enfoque dos efeitos de comunicação e aparecimento de algumas. O chamado enfoque fenomênico – situacional ou funcional – e as generalizações afasta totalmente o conceito de teoria hipodérmica, e é a partir daí que o autor aponta