Resenha
Julio Plaza O livro Artístico
Sendo o livro uma se uma sequência de momentos e espaços planos em que cada um percebido como momento diferente numa linguagem temporal de signos. Essa sequencia pode ser pode ser harmôniosa e não significa que seja assimilada. Com a tradição o livro impõe limites tecnicos e físicos com uma lógica no discurso em linguagem escrita que pode ser substituida pela analogia da montagem, nossa inteligencia precisa está preparada para compreender o ideograma antes mesmo do discurso, esta posição que Apollinaire defende, codifica precisamente o processo acelerado das mutações de linguagem da nossa época. Hoje não precisamos acompanhar a tradição do livro, as imagens estão falando por si só de maneiras diferentes e em lugares diferentes. Recebemos influências culturais gerando inter- relações verbais e imágeticas. O livro proporciona reações sensiveis não só de linguagens mas de sentidos, o processo de criação do livro sugere relações com outros códigos e, dialogando com outras formas de expressão. Nossa discussão é sobre o livro do artista e suas interfaces no mundo da comunicação, o autor se preocupa tanto com “conteúdo” quanto com a forma significante-significado, gerando analise e discurssos. É preciso enxergar, como esse livro do artista, qual a relação que esse livro se comunica com o sistema de produção industrial e depois, as relações de artes entre si, sobretudo entre a literatura e as demais linguagens como a fotografia, o jornal, cinema... Segundo Walter Benjamim, a obra entra em crise pela contemplação simutânea de um grande público e pela pretenção da obra de arte de chegar às massas. A massa é a matriz de comportamento frente a obra ou seja o publico que dará a resposta do trabalho e não o artista propriamente dito. O meio industrial que dita a regra do jogo, ele