Resenha do prefácio do queijo e os vermes

777 palavras 4 páginas
“DISCUTINDO O PREFÁCIO DO QUEIJO E OS VERMES”

*VANILDA DE ARAÚJO CAMPELO

GINZBURG. Carlo,1939, O queijo e os vermes: o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela inquisição/Carlo Ginzburg; tradução, Betania Amoroso. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.p.15-45.

O autor inicia o texto com uma conclusão, a qual no passado os historiadores estavam preocupados com as histórias dos “grandes homens,” porém o que encontramos neste texto é justamente o contrário, pois é através de fontes documentais de um moleiro que foi preso pela Santa Inquisição por suas ideias contrarias as da igreja, que o mesmo traça sua pesquisa, trazendo uma luz para este período, vai tentar reconstruir o que se costumam denominar de “cultura das classes subalternas” ou até mesmo “cultura popular” defendido por ele o conceito “circularidade cultural” daí parte a problemática, até que ponto as classes subalternas está subordinada as classes dominantes?. O que chama atenção é o fato de um moleiro, pessoa dita como simples dominar a escrita e a leitura, o autor investiga o conceito de cultura, no que se refere ao pensamento da época, avaliando este período chega á conclusão que este evento, o caso Menocchio, só foi possível, pois ainda não estava formulado o conceito de cultura, este estava sendo reavaliado, as ideias estavam fluindo ainda não se tinha a consciência e opressão das classes subalternas. Ainda atenta para o olhar do historiador que muitas vezes si prende ao “grande evento” não atrela aos pequenos fatos, se torna difícil identifica-los em meios a tantos episódios. Aborda a história oral, enquadrando o evento dentro da cultura popular, da tradição oral, mas sem perder a sua singularidade dos fatos acerca da difusão cultural, pois essas transmissões chega á nos “através de filtros e intermediário que os deformam,” se prende ao o que fez Menocchio agir e pensar desse modo.
O autor alia-se para

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