Resenha do Manifesto Comunista
Departamento de Ciências Humanas - Campus I
RESENHA
(Manifesto do Partido Comunista)
Natália Ferreira Oliveira
Salvador/Bahia
2013
MARX, Karl. Manifesto do Partido Comunista. 1 ed. Porto Alegre: L&PM, 2001.
Karl Heinrich Marx, intelectual alemão nascido em 1818, desenvolveu a principal teoria comunista moderna, sendo bem lembrado com economista, filósofo, teórico político, entre outros ramos do conhecimento. Publicado pela primeira vez 1848, sua obra mais simbólica, O Manifesto do Partido Comunista, faz parte do que se considera a primeira fase da intelectualidade de Marx, e exalta um furor que vem a calhar no contexto em que foi publicado: a Primavera dos Povos, um período de revoltas sociais na Europa do século XIX. Trata-se de um clássico da literatura vermelha, essencial para a compreensão do pensamento socialista e comunista. Em sua completitude, a obra é uma excelente crítica social e econômica, e possui uma proposta de mudança social efetiva.
Na primeira seção do Manifesto, intitulada “Burgueses e Proletários”, Marx desenvolve um apanhado geral da dicotomia dessas duas classes. Analisa-se a história da burguesia, como de oprimido passou-se por opressor, reduzindo “a dignidade pessoal a simples valor de troca”. No discorrer do texto, observamos a frase célebre de Marx: “tudo que era sólido se desmancha no ar”. Dessa frase podemos absorver a máxima do pensamento de luta de classes, em que a sociedade se baseia num eterno revolucionamento das relações, desfazendo conceitos, máximas, características obsoletas.
“A sociedade burguesa moderna, oriunda do esfacelamento da sociedade feudal, não suprimiu a oposição de classes. Limitou-se a substituir as antigas classes por novas classes, por novas condições de opressão, por novas formas de luta.” (2001, p. 24)
De acordo com Marx, a conjuntura utilizada pela própria burguesia pode ser usada pelo proletário para se