resenha manifesto comunista
Por Erica Machado Camara.
O Manifesto Comunista foi feito por dois intelectuais comunistas, Marx e Engels, a pedido do partido comunista.
Um analise cientifica da realidade social, critica do presente, um projeto de emancipação, ou seja, uma construção de um programa de ação e luta política onde o sujeito de transformação é o trabalhador, o explorado. O Manifesto foi constituído pelas idéias e ideologias criticas que transitavam no mundo da revolução da época, tendo como objetivo central convocar os trabalhadores para a luta. Dividido em três partes, introdução, três capítulos e conclusão.
Na introdução é problematizado o abalo que o comunista causa nas bases das classes dominantes (detentoras dos meios de produção), que na época era representada pela igreja, a crescente e emergente burguesia e seus dirigentes políticos (esses representando seus próprios interesses e os interesses das duas classes anteriores). Diante dessa situação de medo esses dirigentes intelectuais uniram-se formando uma força ideológica que começou a abrir os olhos daqueles que eram vitimas de um sistema com várias formas de exploração.
Onde causou a divisão da sociedade de maneira histórica e econômica, uma divisão de classes: a burguesia e a proletária (trabalhadores desprovidos dos meios de produção, detentora da força de trabalho).
No primeiro capitulo temos como idéia central a luta de classes, o acumulo de capital através das colonizações e explorações, isso é necessário para entender o processo histórico econômico do presente. O capitulo é analisado e discutido a partir de aspectos históricos, citando o exemplo a magnitude territorial que o comércio estava tomando, as novas tecnologias que as grandes navegações obtinham e os muitos meios de comunicação que se aperfeiçoavam a cada dia conforme as necessidades emergentes. O Manifesto nos mostra que as transformações ocorrem somente através das revoluções. Marx diz que: “A libertação não pode