Resenha do Livro '' O caso dos exploradores de caverna"
O Livro “O caso dos exploradores de caverna” do escritor Leon L. Fuller, nos conta uma história um tanto quanto intrigante. É uma obra de ficção jurídica que relata o drama de homens membros da sociedade espeleológica uma organização amadorística de exploração de cavernas. Já de inicio podemos notar a base patológica da ciência jurídica (ficção jurídica). No ano de 4.299, um grupo de homens adentrou uma caverna no intuito de explorá-la, mas um desmoronamento acabou bloqueando a única passagem que havia. O resgate enfrentou diversas dificuldades, entre elas a falta de recursos, nesse período ocorreu também um acidente que acabou matando dez trabalhadores. Depois de alguns dias foi possível fazer contato com os exploradores, podendo assim ter uma dimensão da real situação daqueles homens. Um dos espeleólogos indaga sobre a possibilidade de tirar a vida de um dos cinco que estavam na caverna para que assim eles pudessem se alimentar, haja vista que a retirada deles da caverna não era nada animadora, pois foi dado um prazo pra que isso pudesse acontecer. Neste ponto podemos notar o alto grau de egoísmo de um dos membros, pois, pensa em salvar sua vida em detrimento de outro. como revelando sua psicopatologia. No momento do resgate descobriram que Roger Whetmore teria sido escolhido para morre e servir de alimento a seus maus-amigos. Depois do resgate se abriu uma grande discussão sobre a atitude daqueles homens, teriam eles cometido um assassinato? Ou a situação em que se encontravam os obrigou a tomar aquela atitude? Aqui tona-se claro a sociopatologia da ciência jurídica. Usando uma dialética errônea. Querendo transformar o errado (o assassinato) em correto (salva a própria vida em detrimento de outra.) Os homens foram a julgamento e assim foram condenados por assassinato em primeira instância. O juiz de primeira instância era um positivista, ou seja, para ele a lei