Resenha do livro o caso dos exploradores de caverna
Lon Luvois Fuller, (1902-1978) foi um jurista americano nascido no Texas, cursou direito na Universidade de Stanford, atuou como professor de Teoria do Direito e publicou diversos estudos de direito civil. O caso dos exploradores de cavernas, foi a obra que concedeu a sua fama.
Esse trabalho, publicado pela primeira vez em 1949, foi lido e comentado por estudantes e professores de Direito em todo o mundo, tendo sido traduzido para vários idiomas. A tradução para o português, publicada em 1976, obteve um enorme sucesso editorial.
A história se inicia no fictício ano de 4299, um grupo de cinco espeleólogos da também inverídica comunidade de Commonwealth foram vitimados por um acidente que fechou a saída da caverna que estavam explorando. No entanto, o resgate enfrentou diversas dificuldades para conseguir retirar os exploradores da prisão onde se encontravam, ocorrendo inclusive um acidente que ocasionou a morte de dez trabalhadores que faziam parte da operação de resgate. Após a ausência de respostas a comunicação foi interrompida e os exploradores decidiram sacrificar um dos cinco, para que a sobrevivência os outros quatro fosse garantida. Roger Whetmore propôs um sorteio para a escolha daquele que seria sacrificado. Antes do início do jogo, Whetmore desistiu de participar e sugeriu que esperassem mais uma semana. Seus companheiros o acusaram de traição e procederam ao lançamento dos dados. Quando chegou a vez de Whetemore acabou sendo o escolhido. Foi morto, sua carne serviu de alimento para seus companheiros que sobreviveram e foram salvos 30 dias depois do início do resgate. Os sobreviventes são processados e condenados a morte pelo assassinato de Roger. Foram julgados então por mais quatro juízes, que expuseram seus argumentos, deram dois votos a favor da absolvição (Foster e Handy), um os condenou (Keen) e outro se recusou a participar da decisão do caso (Tatting), contando com o voto do