Resenha do livro o caso dos exploradores de caverna
Nascido no Texas em 1902 e falecido em 1978, Lon Luvois Fuller foi autor de oito livros e vários artigos, quase sempre envolvendo Filosofia do Direito. Formado em economia e Direito, dedicou-se a estudar as diversas formas de ordenação social, procurando aprende-las e aplica-las, foi advogado e professor em Teoria do Direito na faculdade de Harvard a qual lecionou até 1972. Publicou também obras de direito civil, filosofia e teoria do direito.
O caso dos exploradores de caverna escrito por ele é mais um livro, dentre outros, no mundo da ficção jurídica, mas que, no entanto, possui um caráter peculiar, tornando o em uma das obras mais intrigantes do gênero. Por ser um livro de língua estrangeira, foi traduzido originalmente para a língua portuguesa, pelo professor e doutor assistente de pesquisas da Faculdade de Direito da UFRGS, Plauto Faraco de Azevedo e editado por Sergio Antonio Fabris, posteriormente publicado através da editora Pallotti.
O volume proposto pelo autor apresenta uma aproximação da prática jurídica com a realidade, mostrando o julgamento de um caso que cativa um homicídio seguido de canibalismo, devido a tal verossimilhança, a obra é tema de muitos júris-simulados, por conseguinte passou a integrar-se aos estudos dos estudantes de Direito.
Seu conteúdo é constituído apartir de um incidente polêmico, envolvendo cinco espeleólogos, que ao fazerem uma nova escavação, ficam presos dentro da caverna explorada devido a um desmoronamento, após um longo período, as famílias dos exploradores notam que eles não retornaram de sua expedição, dessa forma notificam o secretário da Sociedade e logo descobrem o ocorrido, entretanto em uma tentativa de resgate, ocorre um novo desmoronamento e dez operários contratados para executar o serviço, morrem soterrados.
Presos dentro da caverna, eles são notificados, através de um rádio, que o resgate só será possível depois de dez dias. Diante de tais