Resenha do livro - o caso dos exploradores de caverna
Raphaela Oliveira[1]
Introdução
Esse trabalho foi feito como requisito para a avaliação na disciplina Introdução ao Estudo do Direito, ministrada pelo prof. Rodrigo Andrade de Almeida. A avaliação consiste na resenha da obra “O caso do exploradores de cavernas”, que foi escrita por Lon Luvois Fuller.
O livro foi publicado com o título original de “The Case of the Speluncean Explorers” na revista acadêmica Harvard Law Review. Ele traz os votos de cinco ministros da suprema corte dos Estados Unidos, a respeito de um caso polêmico. O autor tirou a inspiração para escreve-lo de dois casos reais, US v. Holmes e Regina v. Dudley & Stephens. O caso dos exploradores de cavernas foi traduzido para o português por Plauto Faraco de Azevedo, publicado pela editora Sérgio Antônio Fabris e é amplamente utilizado em faculdades de direito para o estudo da disciplina de Introdução ao Estudo do Direito.
Nascido nos Estados Unidos, Lon Luvois Fuller (1902 – 1978) , estudou direito e economia da universidade de Stanford e foi professor na universidade de Harvard. Fuller , publicou estudos sobre direito civil e teoria do direito, assim como oito livros e diversos artigos na área da filosofia do direito. Um de seus livros mais importastes foi The Morality of Law no qual defende sua posição jusnaturalista.
O livro “O Caso dos Exploradores de Cavernas” se passa no ano fictício de 4299, quando cinco homens pertencentes a Sociedade Espeleológica, a qual era constituída por amadores, foram explorar uma caverna formada por pedras calcarias. Quando eles adentraram mais a fundo nesta caverna houve um deslizamento de terra que bloqueou a única saída conhecida. Os exploradores tinham levado poucas provisões e ficaram esperando o resgate para libertá-los da “prisão subterrânea”.
Como os homens não retornaram as suas casas, as famílias procuraram as autoridades para noticiar o