Resenha crítica do livro O Caso dos exploradores de caverna
Bruno Carvalho
Apresentação do caso:
No começo de maio do ano 4299, cinco membros de uma organização de exploradores de cavernas adentram uma caverna. Ocorre então um desmoronamento e eles ficam presos no local, se instalando na parte mais próxima à saída. Monta-se uma missão de resgate com homens e máquinas, demandando grandes gastos.
Houve medo de que os exploradores morressem de inanição, uma vez que dentro da caverna não havia substância animal ou vegetal que pudesse suprir as necessidades deles até a difícil missão de resgate ser concluída. Eles haviam levado consigo um rádio que permitiu comunicação com os presentes do lado de fora.
Através da comunicação com especialistas, os exploradores ficam sabendo que a probabilidade de sobrevivência com o que lhes restava de provisões era muito baixa. Após um tempo sem comunicação entre as partes, um dos explorados com nome Roger Whetmore, representando todos os outros, volta com uma indagação: se seria possível a sobrevivência caso eles se alimentassem da carne de um entre os cinco.
Recebendo uma afirmação os cinco questionam se o melhor a ser feito seria, através da sorte, escolher um para ser sacrificado. Com nenhuma autoridade querendo dar opinião sobre radical atitude, silencia-se a comunicação. Quando os exploradores são resgatados sabe-se que no trigésimo terceiro dia após o desmoronamento Whetmore tinha sido sacrificado, e servido de alimento a seus companheiros.
Presidente Truepenny, C. J.
O presidente do júri de segunda instancia toma como base o depoimento dos réus, que alegaram que a ideia havia sido do próprio Whetmore, e que após a aceitação da parte dos outros o idealizador teria desistido da proposta, os demais não aceitaram essa quebra de contrato e decidiram jogar os dados (meio utilizado para a escolha). A vítima não fazendo mais objeções teve a sorte como inimiga, sendo então morto.
Houve um julgamento na primeira instancia,