Resenha do livro Pedagogia do Oprimido
Centro de Ciências da Educação
Departamento de Fundamentos da Educação
Curso: Licenciatura Plena em Pedagogia
Turno: Vespertino; Sala: 423
Disciplina: Iniciação ao Trabalho Cientifico e a Pesquisa na Educação
Professora: Ivana Maria Lopes de Melo Ibiapina
Aluna: Hanah Karenina Oliveira de Alcântara Pinheiro
Resenha crítica do livro: Pedagogia do Oprimido (Paulo Freire)
Teresina, Fevereiro de 2014.
Freire, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 17ª. Ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
Paulo Reglus Neves Freire nasceu em Recife no dia 19 de setembro de 1921. Sua família fazia parte da classe média, mas Freire vivenciou a pobreza e a fome na infância, uma experiência que o levaria a se preocupar com os mais pobres e o ajudaria a construir seu método de alfabetização. Formou-se em Direito, mas não seguiu carreira, encaminhando a vida profissional para o magistério. Alfabetizou 300 trabalhadores rurais em 45 dias no Rio Grande do Norte em 1962. Participou ativamente do Movimento de Cultura Popular, mas foi interrompido em 1964 pelo o golpe militar. Em 1970 criou o IDAC, em 1979 voltou ao Brasil se filiando ao PT. Foi professor da Unicamp, foi nomeado secretário da educação de São Paulo. Entre 1989 a 1991 criou o MOVA- Movimento de alfabetização de jovens e adultos. Morreu em 1997.
O livro Pedagogia do Oprimido foi escrito durante a Ditadura Militar, quando Paulo Freire estava exilado fora do Brasil. Neste livro ele esboça caminhos sociais rumo a uma sociedade livre através da extinção da relação de opressão presentes no sistema capitalista. Paulo propõe que o educador conheça em profundidade cada comunidade que irá educar, conheça a realidade e as palavras que são significativas para cada grupo de pessoas. Desta forma, as palavras que serão ensinadas na escrita e na leitura, são justamente as que fazem parte do cotidiano destas pessoas.
No capítulo primeiro a opressão e suas causas devem ser