Resenha 1º capitulo do livro pedagogia do oprimido
A Pedagogia do Oprimido do educador, escritor e filosofo recifense Paulo Freire (Paz e Terra, 256 pag., 35 reais) discorre de forma a nos fazer entender como o autor identifica o desenvolvimento estrutural da sociedade e norteia a pratica pedagógica articulando os pontos que influem no processo de aprendizagem. Capitulo 1 - A justificativa da Pedagogia do Oprimido, trata da pedagogia dos dominantes onde a educação serve a pequenos grupos, como forma de opressão as massas tornando-as manipuláveis e alienadas ao interesse dos opressores, que são identificados a essa altura no texto pelo autor. Partindo deste ponto Paulo Freire lança uma nova perspectiva a essa pratica pedagógica utilizando-se da pedagogia libertadora que leva os oprimidos a liberdade de expressão, pensamento crítico e considera a bagagem do individuo, trazendo a re-humanização dos oprimidos, já que o homem passa a ser sujeito de sua historia se relacionando com o mundo e com os demais homens, deixando de lado o papel de receptor e tornando-se um mediador do processo. "Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho. Os homens se libertam em comunhão" (Freire, 1987, pag. 29). Entende-se com esta citação que a pedagogia deve ser usada na promoção da práxis onde o oprimido deve refletir sobre as causas de sua opressão, orientar-se na pedagogia para lutar contra o medo libertador, rompendo assim, está pedagogia manipuladora. Em síntese este primeiro capitulo tem o objetivo de caracterizar os opressores, expor a real situação dos oprimidos e apresentar alternativas para a solução dessa relação de opressor e oprimido, evidenciando que a libertação deve ser liderada justamente pelo próprio oprimido depois de agir sobre si deve refletir o mundo e assim