Resenha do livro a pedagogia do oprimido: capitulo 3.
Neste momento Paulo Freire relata o poder da palavra, e como a mesma pode transformar a realidade. Decorrente a essa tese é posto em evidência a importância do dialogo, e como esse se torna a essência na educação como prática da liberdade. O diálogo é este encontro dos homens, mediatizados pelo mundo, para pronunciá-lo, não se esgotando, portanto, na relação eu-tu” (FREIRE, 2005, p.91). Entretanto Freire também expõe as diversas dificuldades de diálogos para as pessoas. Caracterizando alguns motivos que levam a essa falta de dialogo, como a insegurança, medo de superação e várias outras. Empoem-se a necessidade da confiança entre os sujeitos, pois se não há confiança não se pode existir um dialogo verdadeiro. Insistentemente é colocado o pensamento do autor sobre a não absoluta sabedoria e não absoluta ignorância. Pois sempre se há algo a mais para ser aprendido, e sempre se tem algum conhecimento, independente da área que é baseada esse aprendizado, até porque ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre. (PAULO FREIRE) É inevitavelmente posto em pauta a Educação Bancária, para Freire entendia-se que ela visava à mera transmissão passiva de conteúdos do professor, assumindo como aquele que supostamente tudo sabe, para o aluno, que era assumido como aquele que nada sabe. Era como se o professor fosse preenchendo com seu saber a cabeça vazia de seus alunos; depositava conteúdos, como alguém deposita dinheiro num banco. A opressão sendo tema central da obra deixa a mensagem de libertação, e meios para interagir e mudar a realidade da pedagogia de hoje. Conseguir, contudo transformar essa situação, de modo que os oprimidos não passem a pensar que só serão libertos quando se tornarem opressores, vindo isso da nossa história/cultura, pois dessa forma de nada será eficaz para a