Resenha do livro pedagogia da autonomia
Paulo Freire nasceu em 1921, no Recife, tornou-se advogado em 1959, mas não praticou a profissão. A educação era umas das suas inquietações e paixão, foi um pensador, publicou em 1996, o livro a Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à Prática Educativa. As análises e sugestões do autor são importantes para uma meditação sobre a prática educativo-progressista em favor da autonomia do ser dos estudantes. É uma junção de experiências transformadas em pensamentos que buscam a reunião do individuo e a investigação de novos métodos, valorizando a curiosidade dos aprendizes e professores, rejeitando a rigidez ética que se volta aos interesses capitalistas e neoliberais, que deixam à margem do processo de socialização os menos favorecidos. Em questão essa resenha vai retratar sobre o capítulo II: Ensinar não é transferir conhecimento. O autor aborda que ensinar é criar possibilidades para própria produção e sua construção, ou seja, é preciso traçar o caminho para o resultado da autonomia de quem aprende, é projetar um cidadão ciente de seus deveres e direitos, e não um robô que obedece a tudo e a todos. O educador tem que ter em mente que para ensinar é necessário pensar certo, onde se detém de uma postura exigente e difícilonde muitas vezes ate penosa, para evitar simplicidade, falsidades e incoerências grossas sobre determinados assuntos e pensamentos. Outro saber mostrado é o da impossibilidade de desagregar o ensino dos conteúdos de formação ética dos educadores, ou seja, separar prática da teoria, autoridade de liberdade, ignorância de saber, respeito ao professor, de respeito aos alunos, e ensinar de aprender. O autor toma uma posição em favor da compreensão e da prática,da avaliação enquanto instrumento de apreciação do que fazer de sujeitos críticos a serviço,da libertação e não da domesticação.A avaliação em que se