Resenha do filme a Revolução dos Bichos

Resenha do filme A Revolução dos Bichos
O filme “A Revolução dos Bichos” faz uma analogia com os partidos totalitários contemporâneos a época do autor. Essa revolução se inicia com o descontentamento animal referente a determinados ideais que são considerados como totalitários. Esses são posteriormente “trocados” por ideais que não condizem aspectos bons para a coletividade – que era o principal objetivo da revolução –, o que acabou fazendo com que os porcos agissem de maneira totalitária. Esta história, quando analisada sob o prisma dos regimes totalitários, permite-nos fazer relações com os fatos sociais descritos por Durkheim. Suas principais características – e que estabelecem relação direta com a obra – são a exterioridade (ou seja, serem independentes da vontade ou da consciência dos indivíduos) e a generalidade, principalmente, que trata não somente de um indivíduo, mas de toda uma coletividade, podendo-se perceber a generalidade na propagação dos ideais – no caso, do animalismo perante os animais da fazenda. Estes fatos, mesmo que tenham seus ideais contorcidos pelo totalitarismo durante o desenvolvimento da obra, decorrem sempre da vida em sociedade e estabelecem relação direta com a revolução dos bichos.
A história escrita por George Orwell se passa em uma fazenda, denominada Granja Solar, a qual Senhor Jones era responsável, e de maneira soberana maltratava os animais.
Visto que estava perto de morrer, um porco, digamos que, mais de idade chamado Major ou Casca Grossa – que representa, analogamente, os líderes totalitários –, era considerado “líder” para os demais bichos de sua granja, deixa claro seu desejo: acabar com a supremacia e a exploração que o homem exercia em relação aos animais. Para tanto, Major compartilha sua ambição com os demais animais e dissemina os ideais animalistas como a igualdade entre os animais e a redução da jornada de trabalho, desta forma, propondo uma revolução.
Após três dias de Major falecer – que propôs a revolução