Resenha do 1º Artigo do livro Vigiar e Punir; O Corpo Dos Condenados.
Resenha do 1º Artigo do livro Vigiar e Punir; O Corpo Dos Condenados.
Michel Foucault: Vigiar E Punir
No início do capítulo I, o livro descreve em detalhes como foi à execução da pena de um condenado em 2 de março de 1757 por ter matado o próprio pai. Chamavam de suplício uma serie de torturas que culminavam na morte vexatória digna de um filme de terror, e isso na época era chamado de justiça apesar de parecer absurdo nos dias de hoje. (Pagina 8 a 10)
Entendo que se determinava esse tipo de sentença mais como um exemplo de punição para inibir possíveis criminosos de cometer o mesmo crime, mas isso nunca funcionou e nunca vai funcionar, pois o mal do ser humano é se achar esperto. Em alguns países ainda hoje se pode ver sentenças cruéis semelhantes como, por exemplo, em países de lei islâmica onde pessoas são apedrejadas até a morte enquanto estão enterradas até o pescoço não podendo se defender ou quando se corta a mão de quem furta ou até mesmo quando se condena uma vítima de estupro a chibatadas por ter sido vitima e ter sido considerada como a causadora do comportamento do agressor, mas mesmo essas penas pesadas e vingativas não inibem o crime. Ficou conhecido o caso da jovem universitária indiana que sofreu um estupro coletivo até a morte e seus algozes foram condenados a morte por enforcamento em praça publica e somente alguns meses após a sentença ter sido executada um fato semelhante de estupro coletivo até a morte ocorreu novamente na índia. Talvez por não corrigir nem inibir o crime esse tipo de sentença aos poucos foi abolida nos países civilizados. E o que era um nó muito apertado acabou por se tornar um nó muito frouxo.
Em seguida, o autor relata que trinta anos mais tarde no mesmo país foi redigido um regulamento por Léon Faucher para a “Casa dos jovens detentos em Paris”, baseada no trabalho, estudo, fé e disciplina;(pag 10 e 11) E se o sistema prisional tem o intuito de