Criticismo tem origem no alemão, estabelecida pelo filósofo alemão Immanuel Kant, a partir das críticas ao empirismo e ao racionalismo. Representa em filosofia a posição metodológica própria do kantismo (doutrina filosófica que propõe limites para o alcance, valor e o limite da razão enquanto ponto de partida para qualquer pensamento lógico, o que significa reduzir na pratica a objeto de experiências possíveis o conhecimento) .O primeiro aspecto do trabalho pré-crítico que conduz Kant ao criticismo é a incoerência. O criticismo é o estudo metódico prévio do ato de conhecer e dos modos de conhecimento, ou seja, uma disposição metódica do espírito no sentido de situar, preliminarmente o problema do conhecimento em função da relação sujeito-objeto, indagando as suas condições e pressupostos. Ele aceita e recusa certas afirmações do empirismo e racionalismo, por isso, muitos autores acreditam em sua autonomia. Entretanto, devemos entender tal posição como uma análise crítica e profunda dos pressupostos do conhecimento. Criticismo caracteriza-se por considerar que a análise crítica da possibilidade, da origem, do valor, das leis e dos limites do conhecimento racional constituem-se no ponto de partida da reflexão filosófica. Doutrina filosófica que tem como objeto o processo pelo qual se estrutura o conhecimento. As teorias do conhecimento que se desenvolveram na Antiguidade e na Idade Média não colocavam em dúvida a possibilidade de conhecer a realidade tal qual ela é. Contudo as influências do Renascimento levaram, a partir do século XVII, ao questionamento da possibilidade do conhecimento, dando, nas respostas ensaiadas, origem às teorias empiristas e racionalistas. Kant supera essa dicotomia (divisão de um elemento em duas partes), concluindo que o conhecimento só é possível pela conjunção das suas fontes: a sensibilidade e o entendimento. Assim, em sentido geral, merece a denominação de criticismo a postura que preconiza a investigação dos fundamentos do