Criticismo
O maior representante do criticismo foi Immanuel Kant, que sintetizava o otimismo iluminista em relação à possibilidade de o homem se guiar por sua própria razão, sem se deixar enganar pelas crenças, tradições e opiniões alheias.
O centro da filosofia Kantiana afirma que o ser humano é um ser dotado de razão e liberdade. Kant afirma que a filosofia deve responder a quatro questões fundamentais:
O que posso saber?
Como devo agir?
O que posso esperar?
O que é o ser humano?
Em que respondeu a essas questões na sua obra “Crítica da razão pura (1781)”.
Na Crítica da razão pura, difere o ato de conhecer em:
Conhecimento empírico: Que se refere aos dados fornecidos pelos sentidos (posterior à experiência);
Conhecimento puro: Que não depende dos sentidos, que é anterior a experiência e originada de uma operação racional.
Deste último, dividem-se: juízos universais e necessários.
1 – Juízo analítico: é aquele em que o predicado já está contido no sujeito. E que serve para explicar aquilo que já se conhece do sujeito. É universal e necessário, porém, pouco útil por não levar a novos conhecimentos.
2 – Juízo sintético: contrariamente, é aquele em que o predicado não está contido no sujeito. Sendo dividido em:
*Juízo sintético a posteriori → Está diretamente ligado a nossa experiência sensorial.
*Juízo sintético a priori → É o mais importante por dois motivos:
- Não estando limitado pela experiência, é universal e necessário;
- Seu predicado acrescenta novas informações ao sujeito, possibilitando uma ampliação do conhecimento.
O conhecimento: É o resultado de uma síntese entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido. Segundo Kant, é impossível conhecermos as coisas em si mesmas (o ser em si). Só conhecemos as coisas tal como as percebemos (o ser para nós).
O conhecimento é dado pela “relação” que se estabelece entre o sujeito e o objeto.
Para Kant, não é possível dizer nada sobre a ‘alma humana’ e sobre ‘Deus’ pois eles