Criticismo
Immanuel Kant (1724 – 1804), foi o criador do Criticismo, nasceu na Alemanha, não se casou e nem teve filhos, e nunca saiu de sua cidade natal konigsberg, onde foi professor na Universidade Local. Kant é o mais importante filosofo da modernidade, por isso o pensamento moderno divide-se em dois períodos; o período pré-kantiano, e o pós-kantiano. O Marco dessa divisão é a Critica da Razão Pura, livro escrito por Kant em que são sintetizados os princípios do criticismo kantiano e da revolução copernicana na filosofia.
Entretanto, Kant não foi sempre um critico, já que antes de desenvolver o criticismo, ele passou por uma larga fase denominada pré-critica. No entanto, podemos interpretar essa fase pré-crítica, como um grande esforço de Kant para construir o criticismo.
Criticismo Kantiano
Na fase pré-critica Kant ainda defendia os conceitos filosóficos do racionalismo dogmático, sobre influência de suas leituras de Leibniz e Wolff, com sua filosofia racionalista. Porém foi nas leituras de Hume, e verificando que havia muitas contradições o fez perceber que deveria criar uma critica entre o racionalismo e o empirismo.
A intensão das leituras de Hume seria criar uma defesa das teses racionalistas contra as teses defendidas pelos empiristas. Nas questões levantadas por Hume que Kant percebeu que havia também grande importância nas questões levantadas pelos empiristas. Foi então que criou o chamado Criticismo.
Kant explica que o conhecimento é constituído de matéria e forma: ‘A matéria dos nossos conhecimentos são as próprias coisas, e a forma somos nós mesmos.
A tese de Kant vai de encontro com todos os argumentos até então abordados pelos racionalistas e empiristas. Ele abordava a seguinte questão: “é possível uma razão pura, conforme defendia o racionalismo, independente da experiência”?
Kant questiona o que pode ser conhecido legitimamente e que tipo de conhecimento não tem fundamento, discordando assim, das teses defendidas pelos empiristas, que