resenha de amarga solidão
O. G. Rego de Carvalho nasceu na cidade de Oeiras no dia 25 de janeiro de 1930. Aos 10 anos de idade já escrevia para o jornal da escola, mas foi em 1942, ao ler O Guarani, que decidiu ser escritor. O escritor integrou o Grupo Meridiano, juntamente com o poeta H. Dobal e o crítico e ensaísta M. Paulo Nunes, lançou em 1949 a revista “Caderno de Letras Meridiano”. Ministro aulas de literatura no Colégio Estadual Zacarias Góis, bacharelou-se em direito pela extinta Faculdade de Direito do Piauí, e atualmente é funcionário aposentado do Banco do Brasil. É doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Piauí, ocupa a cadeira número 6 da Academia Piauiense de Letras. Publicou obras como: Ulisses Entre o Amor e a Morte (1953), Amor e Morte (1956), Rio Subterrâneo (1967), Somos Todos Inocentes (1971), Como e Por Que Me Fiz Escritor (1989), Ficção Reunida (1981). Considerado pelos críticos um grande romancista brasileiro, não devendo nada aos maiores do país, Seu trabalho tem sido objeto de estudo na UFPI e em universidades norte-americanas. A obra Amarga Solidão possui 31 páginas, 10 partes, é uma obra simples, objetiva, não linear com estilo literário, a obra aborda temas como: seca, suicídio, solidão, tristeza, sacerdócio. A narrativa retrata as escolhas feitas pelos personagens, que os leva a infelicidade matrimonial e pessoal. A obra fala sobre a cidade de Oeiras e o padre José, que ao conhecer Anita uma professora, sente-se dividido entre uma paixão e seu sacerdócio, mas termina por escolher Anita, com quem acaba casando-se. Com o passar do tempo, a relação dos dois se desgasta gerando assim, arrependimentos, tristezas de ambas as partes e por fim levando Anita a deixar o personagem José, que se encontrará em uma amarga solidão.