RESENHA CRÍTICA: HISTÓRIA, DEFICIÊNCIA E EDUCAÇÃO ESPECIAL
Arlete Aparecida Bertoldo Miranda
Doutora em Educação
Profª da FACED/Universidade Federal de Uberlândia arlete@ufu.br
Da autoria, Arlete Aparecida Bertoldo Miranda possui graduação em Psicologia pela Universidade de São Paulo (1979), Mestrado em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (1985) e Doutorado em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba (2003). Atualmente é professora titular da Universidade Federal de Uberlândia. Tem experiência na área de Psicologia, Educação com ênfase em Ensino-Aprendizagem, atuando principalmente nos seguintes temas: Psicologia da Educação, Educação Especial, Educação Inclusiva e Formação de Professores. Sua trajetória atual conta com projetos de pesquisa, tais como “Educação especial e atendimento educacional especializado: trajetórias, histórias e políticas públicas”, contando com orientações á mestrandos e doutorandos, com várias produções cientificas, entre elas este artigo que iremos discutir.
A proposta do estudo realizado por Arlete, propõe a realizar um rastreamento histórico da Educação Especial, procurando resgatar os diferentes momentos vivenciados, objetivando compreender que acontecimentos ou fatos influenciaram na prática do cotidiano escolar, o que iremos brevemente descrever, apontando as principais ideias da autora. Estudiosos da área de da Educação Especial, identificaram quatro estágios diferentes no desenvolvimento do atendimento as pessoas que apresentam deficiências, quando analisaram sua história em países da Europa e América do Norte. Em uma primeira fase, que é identificada na era pré- cristã, marcada pela negligência, onde os deficientes eram abandonados, perseguidos e eliminados devidos suas condições atípicas, tais atos eram considerados normais. Já na era cristã, segundo Pessoti (1984), o tratamento variava, entre caridades e castigos.
Num outro estágio, nos séculos XVIII e meados do século XIX, encontra-se a fase de