Deficiência mental
Curso de Capacitação em “EDUCAÇÃO ESPECIAL” RESENHA CRITICA EM “DEFICIÊNCIA MENTAL”`
PROFESSOR: PEDRO LUIZ STIELER
SANTA ROSA, RS, 22 DE AGOSTO DE 2009
PAULINHA SCHNEIDER
RESENHA: DEFICIÊNCIA MENTAL
PESSOTTI, Isaias. Deficiência mental: da superstição à ciência. São Paulo: EDUSP, 1984. 204p.
Bacharelou-se em Filosofia, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), em 1955 (Sei que o professor Isaias orgulha-se de dizer que se graduou em Filosofia pela “Maria Antônia”). Obteve o título de Especialista em Educação, pela Universidad de Chile em um curso oferecido pela Organização das Nações Unidas, para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em 1959. Doutorou-se em Ciências, com distinção, também pela Universidade de São Paulo, em 1969. Sua carreira acadêmica centralizou-se no Departamento de Neuropsiquiatria e Psicologia Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP, onde ingressara em 1967. Tornou-se Livre Docente em 1977, Professor Adjunto em 1981 e Professor Titular em 1984 junto a essa Universidade, sempre por concurso público de títulos e provas. Embora este momento histórico não registre na literatura muitas referências quanto aos portadores de deficiência, é sabido que em Esparta crianças portadoras de deficiências físicas ou mentais eram consideradas subumanas, o que legitimava sua eliminação ou abandono. Portanto, pode-se dizer que não existia nenhum processo de interação com tais indivíduos. Pensar a deficiência mental historicamente faz-se necessário em qualquer texto que a ela se refira, uma vez que tal fato consiste em localizá-la têmpora-espacialmente, fazendo com que percebamos que a maneira pela qual nos relacionamos com ela depende fundamentalmente do momento histórico e da ideologia que permeia a sociedade em questão. Como podemos perceber, ainda que sob a égide da proteção e da bondade, a instituição se