Resenha crítica do filme Black
“Black” é um filme que foi baseado na historia de Helen Keller e conta a história de uma menina, Michelle McNelle, que meses após nascer fica surda e muda e entra em uma completa “escuridão”, pois não consegue se comunicar com ninguém e tampouco entender o mundo a sua volta. A falta de orientação dos pais faz com que eles a criem sem conseguirem se comunicar e educá-la. Ela age até os sete anos como se fosse um animal irracional, até a chegada de um terceiro inesperado, o professor Debraj Sahai.
Os pais ouvem falar deste homem que conseguiu ensinar cegos e surdos e o chamam para ajudá-los em uma missão que parecia impossível, mostrar o mundo à Michelle, ensiná-la todas as coisas das quais ela foi privada durante oito anos de sua vida. Os métodos do professor Debraj não agradavam à mãe, ao pai ou mesmo à filha deles. Era preciso se impor e fazer Michelle aprender a portar-se à mesa, por exemplo, como qualquer criança da sua idade. Se antes ela comia com as mãos, logo após, porta-se como qualquer membro da família à mesa. Depois ela descobre o mundo, o professor eram seus olhos e sua luz. Através da vibração dos sons e da linguagem de sinais ela iniciou seu processo de comunicação com o mundo. Ela era diferente, mas não significava que não podia falar ou pensar, apenas estava no escuro esperando pela oportunidade de lhe apresentarem ao mundo.
Durante 20 anos o professor Debraj a acompanhou, até mesmo na faculdade na qual ela ingressou com louvor e sempre quis cursar, a faculdade de Artes. Na academia ela fez novos amigos e descobriu novas perspectivas, mas também enfrentou muitos desafios e sofreu muitos fracassos, mas o professor nunca desistiu dela. Mais tarde, para a felicidade de Michelle, o reitor da universidade produziu livros especialmente dedicados às dificuldades dela, dois livros em Braile, assim ela pôde ser mais independente e ativa nos seus estudos. O que prova que as pessoas tornam-se deficientes à medida que se impõem