Resenha critica do filme
Filme realmente fascinante e surpreendente me encantou desde o trailer e não ficou preso às cenas deste (como boa parte dos filmes atuais), conta uma história intrigante e complexa envolvendo o assassinato de uma adolescente pertencente a uma rica família suíça cujo assassinato, ocorrido há 40 anos ainda não foi explicado, sendo desvendado por Mikael Blomkvist, um jornalista investigador e Lisbeth Salander uma jovem punk, investigadora particular extremamente violenta e anti-social.
O filme mantém o telespectador empolgado, paralisado e concentrado do começo ao fim não apresentando apenas a tensão comum dos filmes de suspense, mas também muito conteúdo durante suas cenas tensas, recheadas com diversas informações que vão se ligando solucionando aos poucos o caso. Mesmo sendo tão longo é um filme super interessante, não consegui desviar os olhos um minuto sequer da tela, tentando desesperadamente captar cada detalhe da complexa historia acerca do caso, mantendo-os fixos à tela durante todos os 158 minutos de filme. É tão interessante que mesmo quando você não entendendo muito do filme, eu mal entendi os fatos principais, ele consegue lhe manter interessado do começo ao fim com sua historia intrigante e envolvente.
Embora rico em detalhes a investigação ocorre de maneira enérgica e veloz de modo que mesmo se o telespectador não conseguir entender muito da história, o filme consegue lhe manter fixo nele. Para isso contam também é claro as ótimas atuações de expressões fortes e marcantes de Daniel craig (Mikael Blomkvist) e Rooney Mara (Lisbeth Salander) além do cenário escuro e tenebroso da ilha e da intensa trilha sonora, muito bem feita por sinal apresentando a altura e música certas que transmitem todas a intensidade e emoção da cena, além de qualidade dos sonos sem distorções, nas cenas de moto, por exemplo, se ouve a aceleração da moto e o deslizamento dos pneus de maneira clara e sem ruídos.