Resenha "cidadão de papel"

DIMENSTEIN, Gilberto. O Cidadão de Papel. A infância, adolescência e os Direitos Humanos no Brasil.Ática, São Paulo, 2004.

I Do Autor

Gilberto Dimenstein é o jornalista mais premiado do Brasil. Ganhou o Prêmio Nacional de Direitos Humanos junto com D. Paulo de Evaristo Arns, Prêmio Criança e Paz, do UNICEF, recebeu Menção Honrosa do Prêmio Maria Moors Cabot da Faculdade de Jornalismo da Universidade de Colúmbia, em Nova Iorque e com o livro “O Cidadão de Papel”, recebeu o prêmio Jabuti de melhor livro de não-ficção, em 1994.
É colunista da Folha de São Paulo e da rádio CBN, já trabalhou em diversos jornais e, em 2007, foi apontado pela revista Época como uma das cem pessoas mais influentes do país.

II Da Obra

O livro “O Cidadão de Papel” foi escrito por Gilberto Dimenstein, publicado pela editora Ática, tem183 páginas, 11 Capítulos e conclusão:

1. As engrenagens do colapso social. Dimenstein inicia o livro falando sobre o colapso social em que o Brasil se encontra e como esse colapso se constitui. Como as crianças, os adolescentes, a leitura e a violência estão relacionadas a esse colapso.

2. Cidadania No segundo capítulo Gilberto nos mostra que a crise tem sintomas, que cidadania é o direito de ter direitos, que bebês são assassinados constantemente, muitas vezes pelos próprios pais, que as crianças também têm direitos e qual a ligação entre as drogas e o suicídio.

3. Violência O terceiro capítulo é sobre o medo da violência, a violência que ocorre dentro da família, a quantidade alarmante de mortes no Brasil, as crianças como vítimas da violência, a violência mostrada no cinema, como os meninos de rua viciam-se em drogas, o preconceito contra infratores, a paz e o preconceito racial.

4. Renda O capítulo quatro mostra como um mesmo valor em dinheiro causa impactos tão diferentes em classes diferentes, como a pobreza é comum no Brasil, a diferença entre pobres e indigentes, poucos idosos no país, a má distribuição da