Resenha 2
O artigo “A transformação do ethos no oeste de Santa Catarina” foi escrito pelos autores Paulino Eidt, doutor em ciências sociais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) e Anderson Luiz Tedesco, licenciado em filosofia e especialista em bioética e pastoral da saúde pelo Centro Universitário São Camilo (CUSC) e Mestrando em educação pela UNOESC. Este trabalho foi financiado pela CAPES, e esta vinculado com a pesquisa sobre: "Indicadores de qualidade do ensino fundamental na mesorregião oeste de Santa Catarina: estratégias e ações na rede pública municipal de ensino (2010-2014)".
O trabalho tem por objetivo buscar informações que dizem respeito à formação da cultura no oeste de Santa Catarina, ocasionada pelas ações colonizadoras dos desbravadores do oeste catarinense na região até meados do século XX; inserindo ao contexto histórico um conceito relacionado ao ethos da sociedade e a formação da diversidade étnica do oeste catarinense.
Para a elaboração do artigo, em um primeiro momento as pesquisas foram relacionadas à construção da identidade cultural das sociedades, levando-se em conta, o modo de vida e a forma de interação entre os primeiros moradores da região, as tribos Kaingangs, Xokleng e Tupis-guaranis, e posteriormente dos caboclos levados para povoar a região e os bugres.
Em um segundo momento, as pesquisas foram focadas na formação de uma sociedade, pelos migrantes de descendência europeia das regiões próximas ao oeste catarinense, que por consequência, traziam junto consigo, doenças e epidemias, que ao longo do tempo, acabaram por acarretar uma sociedade firmada na solidariedade, igualdade e espiritualidade para a formação do ethos. Pois para sobreviverem em meio à floresta, era necessária ajuda mutua.
Em um último momento, as pesquisas foram centralizadas em um período mais recente – final do século XX e início do século XXI. Onde as análises sociológicas foram estabelecidas