Reproduçao assistida

Introdução

A intervenção médica na reprodução humana assumiu um importante papel na metade do século XX, com a introdução da pílula anticoncepcional e das técnicas de reprodução assistidas.

Técnicas e procedimentos são buscados e desenvolvidos para impedir a reprodução por meio da anticoncepção e também para viabilizar a reprodução de quem tem algum impedimento, por meio da reprodução assistida.

Reprodução Assistida é um conjunto de técnicas, utilizadas por médicos especializados, que tem como principal objetivo tentar viabilizar a gestação em mulheres com dificuldades de engravidar. Existem diferentes técnicas do conjunto R.A. podendo ser reunidas em: inseminação artificial e fertilização in vitro (FIV), também conhecido como método do bebê de proveta. Estas técnicas têm por finalidade a procriação, e também o controle ou tratamento de doenças genéticas. Auxiliar a obtenção de uma gestação é um procedimento rápido; durando em média duas a três semanas, porém complexo. Atualmente as taxas de êxito não são altas, variando de 30 a 35% para FIV e 16 a 20% para inseminação. Porém os índices de sucesso não dependem exclusivamente das clínicas e da equipe profissional, mas também da faixa etária da mulher, do tipo de problema envolvido, da qualidade dos gametas e da resposta da paciente aos medicamentos utilizados.

Inseminação artificial O procedimento de R.A. mais antigo no tratamento de distúrbios da fertilidade é a inseminação artificial, tendo seu primeiro relato em 1970. A fecundação se dá dentro do corpo da mulher. Utilizava-se o sêmen ejaculado, e com auxílio de uma seringa era introduzido na vagina ou colo do útero. Atualmente usa-se sêmen processado no laboratório livres de substâncias tóxicas. É feito um tratamento dos espermatozóides, onde são selecionados apenas os melhores, que ficam nadando em meio de cultura livre de prostaglandinas e outras substâncias que compõem o líquido seminal, e então é iniciada a inseminação diretamente na