Reprodução Assistida
São técnicas utilizadas para o tratamento de casais que querem conseguir uma gravidez
O principal objetivo seria conseguir uma gravidez, uma gestação, mas também existe a possibilidade de usar essas técnicas para o tratamento de conservação de óvulos e espermatozóides para pacientes que possam lidar com uma futura infertilidade (como por exemplo, pacientes com câncer, já que a quimioterapia e a radioterapia podem provocar perda de fertilidade). Sendo assim possível preservar os gametas para uma gravidez futura. As vezes as técnicas também são usadas para evitar que o pai transmita alguma doença genética para o filho, como, por exemplo, a hemofilia (doença genética, transmitida na hora que a criança é gerada)
Muitos casais estrangeiros vêm para o Brasil para realizar técnicas de reprodução assistida, já que o preço é mais baixo e a qualidade é alta.
São basicamente dois tipos de técnicas, de alta e baixa complexidade.
Baixa Complexidade:
Orientação de coito
Inseminação intra-uterina (IIU)
A inseminação é o depósito de espermatozóides dentro do útero.
É uma técnica simples, rápida e praticamente indolor.
Os espermatozóides são depositados através de um cateter que transpassa o colo do útero.
Técnicas de Alta Complexidade:
É a fertilização in vitro (FIV) convencional
Indicada quando a causa da infertilidade está entre: Obstrução tubária bilateral, endometriose (células endometriais em locais fora do útero) nos graus moderado ou severo, síndrome de ovários policísticos (é uma doença na qual há um desequilíbrio nos hormônios sexuais femininos), idade avançada da mulher (acima de 37 anos) e infertilidade sem causa aparente, fator masculino (alterações seminais moderadas a graves)
Consiste na apreensão dos óvulos, diretamente do ovário, fertilizando com os espermatozóides fora do corpo, em laboratório.
Os embriões selecionados são transferidos para a cavidade uterina para que possa ocorrer a implantação e a gravidez.