Representação profissional,corporativa e institucional
A representação corporativa opõe-se radicalmente à representação política.
Na base do corporativismo está a noção orgânica da sociedade e do Estado. Para os corporativistas a coletividade se reparte em diferentes categorias de indivíduos que exercem funções sociais bem determinadas. Essas categorias funcionais chamam-se corporações.
As corporações apresentam duas características fundamentais:
a) São órgãos naturais, por meio dos quais a vida do estado se manifesta; e
b) Sendo órgãos naturais, que brotam da própria vida social, não são apenas econômicas. Ao lado das corporações econômicas existem as sociais e as culturais, como a Igreja, o Exército, a magistratura, a corporação da educação nacional, da saúde pública, das ciências e das artes.
As principais críticas a representação corporativa são:
I. Partem de pressuposto hipotético como se fossem fatos comprovados;
II. É contraditório ao afirmar o caráter natural das corporações, quando dão um papel nitidamente superior ao Estado;
III. Apresenta, à primeira vista, um caráter científico e adequado à natureza humana, entretanto, no momento de proceder à coordenação das corporações os autores se perderam, criando um Estado totalitário.
Representação Institucional
Decorre da teoria da Instituição em que representa de forma autêntica e verdadeira a vontade popular.
Tem-se a representação institucional quando o representante é um ente, não um indivíduo.
A representação institucional pode ser explicada tomando-se como ponto de partida o conceito de Hauriou, que a concebe como “ideia de empresa que se realiza e dura num meio social”. Essa ideia de empresa pode referir-se a qualquer objetivo social, podendo ser uma ordem ou algum interesse específico de um grupo social. Quando essas ideias passam do plano teórico para o da realidade, e adquirem condições de duração no meio social, estão institucionalizadas.
No conceito de representação