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Representação Profissional, Corporativa e Institucional

O ponto de partida que inspirou as várias tentativas de se encontrar outra base de representação foi a incredulidade na representação política. A busca por uma base que priorize e assegure maior legitimidade aos representados, principalmente que seja verdadeiramente vinculada aos representados, que se baseie em fatores sociais espontâneos e significativos, que os representantes participem realmente e seja evitado o artificialismo da representação política, são os anseios.
Destacam-se três idéias de representação surgidas em substituição a política, todas elas exercitaram influência pratica, quais sejam: Representação Profissional, Representação Corporativa e Representação Institucional.
Representação Profissional
Tem sua nascente antiga com os movimentos a favor da ascensão política do proletariado, tendo se intensificado com o desenvolvimento da Revolução Industrial e o agravamento das injustiças sociais decorrentes dela. Acusou-se o Estado responsabilizado por resguardar a ordem injusta e de ser instrumento da burguesia para explorar o proletariado, sendo necessário a eliminação desse.
Decorrente de influências de vários fatores sociais, o movimento proletário se dividiu em diversas correntes dentre quais uma chegou a sustentar. O movimento proletário nasceu da conjugação do socialismo e anarquismo, com a idéia de Estado inimigo do povo fez prevalecer a repulsa de qualquer intervenção do Estado na ordem social, deixando o caminho aberto à atividade das grandes forças econômicas, favorecendo a Revolução Industrial que por sua vez produziu uma situação social bastante injusta.
Com relação ás tentativas de agrupamento para defender os operários, ocorreu na França a Lei de Chapelier, de 1791, que proibiu todas as associações operárias e patronais e declarou não mais haver corporações no Estado, e sim o interesse particular de cada individuo e o interesse geral. Também o Código Penal de 1810 previu