representação política
Os políticos no sentido moderno só aparecem a partir de 1850. Como observado por Dallari e explicado através de Duverger a analogia das palavras quase contradiz esta data, pois dá-se o nome de “partidos” às facções, aos clãs, aos clubes, aos comitês, às vastas organizações populares que participaram da política ao longo da história.
Mais a frente outra forma de classificação passou a existir, quanto ao âmbito de atuação e também a profunda crítica, envolvendo não só os partidos, mas também a representação política, afim de que se tenham partidos autênticos e que respeitem a vontade geral comum a todos.
Dallari faz colocações ainda sobre o final do século XVIII, quando os partidos já eram entendidos como “um corpo de homem que se unem, para colocar seus esforços comuns a serviço do interesse nacional, sobre o principio o qual todos aderem”, ou seja, os partidos eram para todos e não somente para uma classe de privilegiados políticos.
A partir do entendimento dos partidos a partir do século XIX, Dallari classifica três tipologias a respeito deste: Quanto à organização interna (partidos de quadros e de massas) e quanto à organização externa (havendo sistemas do partido único, sistemas bipartidários e sistemas pluripartidários). Todos estes tipos com suas respectivas complexidades.
Representação Política
A necessidade de governar por meio de representantes deixa para o povo o problema da escolha desses representantes. Cada indivíduo tem suas aspirações, seus interesses e, mesmo que de maneira indefinida e imprecisa, suas preferências a respeito das características dos governantes. E quando se põe concretamente o problema da escolha é natural à formação de grupos de opinião, cada um pretendendo prevalecer sobre os demais.
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