Repensando a interdisciplinaridade
BERARDINELLI, Lima Márcia M; SANTOS, Mauro Leonardo S. Caldeira dos. Repensando a interdisciplinaridade e o ensino de enfermagem. Texto contexto Enfermagem. Rio de Janeiro, v.14, n.3, p. 4/9-26, jul/set. 2005.
Quando a interdisciplinaridade tem uma visão global do universo outrora mostra a especialização do conhecimento, em que a ciência vem se reformulando. No Brasil na década de 70, a interdisciplinaridade passou de uma forma humanística para uma mais científica, sendo o lado negativo um trabalho menos interligado. Mas o lado positivo tendo mais conhecimentos. Na Enfermagem, há tanto a forma humanística quanto a científica que constrói um corpo conhecimentos, com mudanças para o ensino, a pesquisa e a assistência, com objetivo de cuidado dentro do humanismo, da prevenção de danos para a saúde coletiva e da ética.
Esse prefixo, em 1968 e 1971, foi usado na educação e promoveu reformas educacionais. Uma discussão na década de 80 foi a mais importante, pois mostrava os pontos de cooperação e encontro das disciplinas que formam as ciências humanas e a influências de umas sobre as outras. Na década de 90, foram ampliadas as discussões dos resultados de pesquisas na educação sobre os professores, as características e opiniões próprias e dos alunos sobre seu trabalho, que incentivou as pessoas a trabalharem em conjunto.
A interdisciplinaridade virou influência, pois já não se conseguia avançar no conhecimento científico com um ensino separado. Em 1990 na Tailândia, houve uma Conferência Internacional sobre Educação. Neste documento abrangia a tristeza dos educadores em todos os países com o avanço dos processos informativos no mundo que submeteu a educação mudanças. A partir dessas mudanças deve-se começar a trabalhar com o aprender: a conhecer, a viver juntos, a fazer e a ser. Jomtien considerava que alguns conceitos básicos de aprendizagem, como: ler e escrever, eram necessários