Renovação e conservadorismo
1. CONSERVADORISMO E SERVIÇO SOCIAL
O Serviço Social, como profissão é parte de um movimento social, com presença da Igreja Católica na década de 30.
A igreja, preocupada com a crescente secularização parte para uma ação missionária e evangelizadora na sociedade, lutando para legitimar a sua influência perante o Estado.
Com as grandes mobilizações da classe operária nas duas primeiras décadas do século XX, a “questão social” entra em discussão entre o Estado, classes dominantes e Igreja, que prima pelas tradições, dogmas e princípios morais onde a “questão social” é moral e religiosa. O Estado, na “questão social” tem papel garantido já que deve servir ao bem comum, ou seja, tutelar aos direitos de cada um. Dependente da sociedade civil, os grupos sociais “naturais” limitam sua ação dominadora. Este, também, compartilha sua atuação com a igreja, com a recristianização da sociedade para que o proletariado não seja influenciado com o movimento operário e investir no comunitarismo cristão.
A igreja vê o capitalismo como “terceira via”, não se contrapondo a ele, combatendo o socialismo.
O Serviço Social surge da iniciativa de grupos dominantes, que através da Igreja, uma das frentes mobilizadas para o aprofundamento sobre os “problemas sociais de militantes”, faz com que o movimento católico está voltado para o soerguimento moral da família operária, trabalhando especificamente com mulheres e crianças.
A Ação Social e a Ação Católica são fontes preferenciais de recrutamento dos profissionais do Serviço Social, já que são vistos como uma alternativa profissionalizante às suas atividades de apostolado social, em um período de transformações sociais e políticas.
A profissão é vista como forma de intervenção ideológica na vida da classe trabalhadora, com base na atividade assistencial, com efeitos políticos, reforçando a mútua colaboração entre capital e trabalho.
O Serviço Social propõe uma