Política para a definição de famílias de produtos

Política para a definição de famílias de produtos

Definições das famílias de Produtos

A empresa deve definir grupos ou família de produto para o planejamento no nível do S&OP. A ideia é gerenciar famílias e não produtos, taxas de produção e não ordens específicas.

O problema implícito na formação das famílias de produtos é que as áreas de venda e marketing veem as famílias de determinada forma – segundo a função dos produtos, sua aplicação, seus mercado, ou seja, uma visão orientada para o cliente, enquanto a manufatura vê de outra forma, segundo os processos produtivos, os recursos ocupados, ou seja, uma visão de fábrica. È necessária a adoção de um dos pontos de vista, sendo que para o outro deve haver uma tabela de conversão, que determine o impacto de cada “família de markenting” sobre cada “família de manufatura”.

Quanto maiores as famílias, e portanto em menor número, melhor, pois haverá menos trabalho no planejamentos, além do que a previsão de vendas é sempre mais precisa quanto o maior o agrupamento. Devemos garantir no entanto, a ‘significância’ das famílias, ou seja, agregá-las demais pode também levar à perda de pontos importantes para a decisão. Para que a família seja apropriada, deve, tanto quanto possível, adequar-se à manufatura, à engenharia e ao marketing. Podemos criar uma família relacionada a serviços de peças de reposição, caso o tipo de produto exija. Produtos em introdução ou no inicio de seu ciclo de vida poderiam configurar outra família, já que normamente requerem políticas de estoque diferenciadas. Outro caso é o de pedidos de emergências, nas quais podemos geralmente prever o volume de ordens de emergência (embora não possamos prever quais produtos serão necessários), e resevar capacidade para elas.

Horizonte de planejamento

A empresa deve estabelecer um adequado horizonte de planejamento. Este será definido em função do recurso crítico em relação ao tempo, seja ele material, equipamento ou pessoas. O horizonte