Renascimento
Argan:
Quatrocentos:
Os primeiros protagonistas do movimento: Fillipo Brunelleschi – arquiteto; Donatello – escultor; Masaccio – pintor. Leon Battista Alberti – literato e arquiteto – escreveu três tratados sobre pintura, escultura e arquitetura. A arte não é mais uma atividade manual, mas sim intelectual. A forma não é mais simples ilustração ou tradução em imagem, há um conteúdo preciso, intrínseco e específico. Isso reflete a ideia de que a sociedade não é mais pautada no soberano e sim em quem detém a produção – a burguesia. A arte fornece modelos de valor não somente ao artesão, mas ao homem. Quatrocentos na Itália é um século de civilização eminentemente urbana. Arquitetura: a praça não é mais o coração da vida comunitária, mas quase uma extensão política do palácio, um pátio de honra, um lugar destinado a cerimônias e paradas. O palácio não é mais um edifício fortificado, não deve impor-se com aspecto ameaçador, mas com a harmonia das proporções e a beleza das formas arquitetônicas e das obras de arte que o adornam. A própria arquitetura afirma-se como fator de equilíbrio ou mediação proporcional entre o homem e a natureza. O pensamento humanístico modifica profundamente as concepções de espaço e do tempo. Pintura: perspectiva constrói racionalmente a representação da realidade natural, a história, a representação da realidade humana: pois que o mundo é natureza e humanidade, perspectiva e história se integram e, juntas formam uma concepção unitária de mundo. A perspectiva: não é uma invenção do renascimento, é uma descoberta. Eles buscam a sabedoria da arte clássica e aplicam às suas necessidades. A perspectiva é a mente humana que pensa a realidade na unidade fundamental dos seus aspectos. É a relação do homem com o mundo. A visão de mundo passa a ser por meios de relações proporcionais, a realidade passa a ser um sistema de relações métricas.
Escultura: Estudo da proporção do corpo em movimento – anatomia.
Renascimento no