Remuneração variável: uma nova forma de motivar e fidelizar talentos
Aldeí Rosane Batista Ribeiro
José Arimatés de Oliveira
RESUMO
Inserida num ambiente de mercado globalizado marcado por constantes mudanças, onde se torna imprescindível administrar bem seus recursos humanos para ser competitiva, a organização moderna encontra na atração, desenvolvimento e fidelização de talentos algumas de suas maiores preocupações. Nesse sentido, um plano de Remuneração Variável, adequadamente estruturado e implantado, constitui ferramenta de grande poder para vencer esse desafio.
Introdução
A humanidade vem experimentando mudanças a uma velocidade realmente espantosa. Países rompendo estruturas milenares, a evolução tecnológica sendo medida em dias e produtos ficando obsoletos da noite para o dia, são provas evidentes de que estas mudanças provocam alterações nos processos organizacionais das empresas.
Com tantas mudanças, imprevisíveis e incontroláveis, as organizações precisam estar preparadas para também mudar constantemente e de forma radical, precisam ser flexíveis. Segundo Wood Jr. e Picarelli Filho (1999), para se tornarem flexíveis, as organizações devem estabelecer estratégias de desenvolvimento e capacitação de seus funcionários, dentro de um programa motivacional que abranja fatores como a estimulação do crescimento de seu pessoal, a recompensa do desempenho e iniciativa, a formulação de valores e visão organizacional desafiadores, além do apoio e estímulo ao treinamento e educação para toda a vida.
Nesse novo quadro de mudanças quase não há mais espaço para organizações burocraticamente estruturadas. O modelo do novo século requer agilidade e adaptabilidade, não se permitindo o uso apenas do sistema tradicional de remuneração. A organização que surge nestes novos tempos requer também novas formas de recompensar seu pessoal. Mais do que uma nova forma de recompensar pessoas, a Remuneração Variável constitui fator coadjuvante no processo