Relações Objetais
Disciplina: Processos básicos II
Docente: Graciliano Martins
Discente: Nayara Ruiz 3° período Not.
Data: 06.05.14
RELAÇÕES OBJETAIS DE ACORDO COM JACQUES LACAN.
A compreensão do conceito de objeto na teoria psicanalítica é fundamental para um entendimento da definição de sujeito, tal como foi sendo construído no decorrer do desenvolvimento da psicanálise, sendo assim as relações objetais tão importantes para nos ajudar a compreender as psicopatologias.
“Freud insiste no seguinte: que toda maneira, para o homem, de encontrar o objeto é, e não passa disso, a continuação de uma tendência onde se trata de um objeto perdido, de um objeto a se reencontrar” (LACAN. Seminário 4, p. 13.)
No que se refere a relação com o objeto, o psicanalista Jacques Lacan (1901-1981) Desenvolveu seu estudo com base na falta de um objeto natural, adequado e harmônico para o ser humano:
“Jamais, em nossa experiência concreta da teoria analítica, podemos prescindir de uma noção da falta de objeto como central. Não é um negativo, mas a própria mola da relação do sujeito com o mundo” (LACAN, O Seminário, livro 4: A relação de objeto. p. 35.)
O autor inspira-se a partir do conceito de objeto perdido, de Freud e do conceito de objeto transicional de Winnicott. Ele retoma o conceito de Freud do objeto, criticando relação de objeto. Em O Seminário A relação de objeto, livro 4, Lacan Diferencia o objeto da necessidade, pois, para ele refere-se ao instinto, ou seja, ao biológico, e o objeto do desejo, dependente do desejo do Outro, ele introduz a demanda entre a necessidade e o desejo, onde a passagem do real para o simbólico é realizada pela intervenção do outro formando assim a tríade demanda, necessidade e desejo. A falta de objeto como uma operação articulada em três níveis: Real, Simbólico e Imaginário, nos quais três fatores entram em jogo: o sujeito, o objeto e o outro, como agente da operação. É a partir do seminário 4, que Lacan começa a construir