Teoria do apego - relações objetais
Psicologia
Emellyn Jessiany Pereira Alves
Teoria do Apego
Cachoeira
Abril 2013
Teoria do Apego – Relações Objetais
O bebê humano é muito dependente de seus cuidadores e essa dependência garante a importância dos objetos (esses objetos podem ser uma pessoa, o seio materno, o polegar do bebê, ou mesmo um ursinho de pelúcia). O estudo das infinitas maneiras como ocorrem essas relações na mente da criança é o que se chama relações objetais internalizadas. Há várias teorias com significado motivacional e uma delas é a teoria do apego que se compreende pela repetição de relações objetais internalizadas.
A teoria do apego, desenvolvida especialmente por John Bowlby (1969), tem raízes no pensamento psicanalítico, particularmente na ênfase sobre o significado do primeiríssimo relacionamento entre a mãe e a criança (Bee, 1996).
Para que o desenvolvimento mental prossiga com tranquilidade, parece necessário que a psique indiferenciada seja exposta à influencia do organizador psíquico – a mãe. (Bowlby, 1969).
O apego é um estado interno, não podemos vê-lo diretamente. Mas deduzimos sua existência ao observar os comportamentos que permitem a uma criança conseguir manter a proximidade em relação a uma pessoa a quem é apegado. Isso poderia incluir sorrir, fazer contato visual, tocar, agarrar-se, chorar, etc (Bee, 1996).
Quando a criança está apegada, sente (ou espera sentir) um sentimento especial de segurança e conforto na presença do outro, e pode usar o outro como uma “base segura” a partir da qual possa explorar o resto do mundo (Bee, 1996).
Bowlby via os laços afetivos como primordiais. Portanto, sugar, agarrar-se, seguir e sorrir eram respostas instintuais que servem para formar um laço entre mãe e criança (Bowlby,1969).
Bowlby (1969) descreveu quatro fases no desenvolvimento do sistema comportamental de apego: 1. Durante os primeiros 2 a 3 meses, o bebê faz coisas (tais como chorar) que despertam atenção e interesse, mas sua capacidade