relações objetais
Heinz Kohut
Kohut é o mais influente dos teóricos das relações objetais, ofereceu o modelo mais claro do self (imagem de si próprio) e de seu papel na patologia, substitui o conflito pelo self como o fator central na personalidade e na psicopatologia.
Seguidor de Erik Erikson, Kohut diz que as famílias e sociedade de hoje em dia são diferentes das experienciadas por Freud, já que eram ameaçadoras por serem muito próximas e intimas. Hoje são ameaçadoras por serem muito distantes e pouco envolvidas. Os pais estão mais preocupados com suas próprias necessidades, assim se distanciam emocionalmente dos filhos, tornando-se modelos insatisfatórios de si mesmo e de relações interpessoais, receber reações empáticas de pessoas significantes é muito importante para a formação saudável do self do individuo. O self necessita apoiar-se em um self-objeto idealizado para se desenvolver. Ele ainda afirma que os medos mais profundos refletem a perda dos objetos de amor.
Motivado a compreender as pessoas perturbadas com sigo mesmos, que são pessoas naturalmente deficientes de autocontrole e autoestima, Kohut identificou sua patologia a um senso de self traumaticamente danificado.
Ainda formulou modelos de self, como o self bipolar tendo polos de sucesso e ambição de poder, metas e valores, ligados por um arco de tensão que são os talentos e habilidades básicas do individuo, esse self se estabelece a partir de relacionamentos que a criança desenvolve com as pessoas que são importantes para ela e que são tidas como parte de si, essa assimilação se da por um processo de internalização transmutante (processo que transforma os aspectos do self-objeto internalizado em estrutura), a criança