spitz - fluxograma
René Spitz
a constituição da relação objetal na inter-relação mãe-bebê, as patologias das relações objetais devido as relações inadequadas e insuficientes entre mãe e filho. Interessante notar que foi Sptiz um dos primeiros psicanalistas a utilizar a observação direta das crianças para determinar e posteriormente descrever as etapas da evolução psicogenêtica da criança.
O pensamento de Spitz baseia-se no conceito freudiano de um organismo no recém-nascido psicologicamente indiferenciado, tendo apenas um equipamento congênito e certas tendências. Faltaria ainda a este organismo a consciência, percepção, sensação e todas as outras funções psicólogicas, conscientes ou inconscientes. Nesse sentido, a evolução normal é composta pelo que Spitz nomeia de organizadores de psiquismo, que demarcariam certos níveis da integração da personalidade, então os processos de maturação e desenvolvimento combinariam-se pra formar uma aliança.
Com dissemos anteriormente nos centraremos na patologias decorrentes da inter-relação afetiva entre a mãe e o filho expostas por Spitz, entretanto endosso a leitura deste livro uma vez que é muito raro ter nas publicações psicanalíticas descrição minuciosa de método e conclusões numa escrita direta e simples acessível a todos aqueles que se interessem ou trabalhem com crianças.
Num primeiro momento introdutório cabe esclarecer que a noção de objeto encarada pela psicanálise está necessariamente atrelada ao conceito de pulsão e libido.
“Libido significa, em psicanálíse, no primeiro exemplo, a força (considerada como variável e mensurável quantitativamente) dos instintos sexuais dirigidos para um objeto “sexual” no sentido amplo exigido pela teoria analítica”. (Sptiz, 2004, pág. 09).
Também em Laplance e Pontalis (2004) no verbete Objeto do seu Vocabulário da Psicanálise delimitam a tese principal e constante de Freud sobre a contingência do objeto,