Memoria

“Em suma, tudo é educação”
Cecília Meireles

Como alguém que decide acerca da educação, o primeiro passo para mudanças é reconhecer o que já foi conquistado, diante da história de luta que refletem os incontestáveis avanços, embora ainda muito tímidos. A educação brasileira é universal e caminha para a democratização, e é preciso trabalhar para agilizar esse processo. Como toda construção social efetivamente humana se desenvolveu ao longo dos anos.
A educação é essencial para muitos processos sociais. Por ser tão importante, merece que as leis destinadas a sustentá-la sejam efetivadas na dinâmica das ocorrências históricas. A educação é responsável em grande parte pela formação cidadão voltada aos interesses comuns capazes de dar forças aos motores do desenvolvimento da espécie. Nesse sentido, deve ser valorizada como bem social. E é importante socializar essas idéias tornando o campo propício as reformas. As concepções são essenciais para as transformações, fato que se evidencia na história da humanidade.
Conforme Marcondes e Japiassú (2006) a palavra Democracia, do grego Demos Kratos é traduzida como governo do povo. Consiste pois, em um regime onde a cidadania é primordial. A concepção atual advoga por essa forma de governo. Por isso, as instituições devem ser aliadas a essa perspectiva. A educação está muito relacionada às decisões sociais e tende a atendê-la.
Para permitir o progressivo processo de democratização, é muito importante conhecer o povo a qual ela se destina a atender. Por isso, o segundo passo é uma tentativa de conhecer a estrutura e contexto educacional nas diferentes regiões do Brasil a fim de estender as mudanças já implantadas em alguns estados. As diferenças regionais são muito significativas e impedem as transformações pensadas nos planos educacionais, a exemplo do plano Decenal de Educação.
A escola é parte da estrutura social em que está inserida e deve, portanto, ser valorizada em meio as políticas e organizações sociais