067456241139

886 palavras 4 páginas
FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA
Docente: Graciliano Martins
Discente: Nailma Regina
3° Período de Psicologia Noturno A teoria das Relações Objetais de Willian Ronald D. Fairbairn

Em sua teoria Ele propôs que um ego está presente desde o nascimento, que a libido é uma função do ego e que não existe um instinto de morte, sendo a agressividade uma reação à desilusão ou à perda. Para Fairbairn, o ego (e, portanto, a libido) basicamente busca objetos, e a libido é em sua natureza orientada pela realidade na promoção de apego do bebê aos primeiros objetos; em primeiro lugar o seio da mãe; depois, a mãe como uma pessoa total. A mais precoce e original forma de ansiedade, sugeriu Fairbairn, é a ansiedade de separação, ativada quando frustrações e sobretudo separações temporárias da mãe, ocorrem. Essas frustrações ocasionam a internalização do objeto e a ambivalência em relação a ele. (Compendio da Psicanalise,Artemed,2007)
Segundo Fairbairn, são basicamente três, as fases do desenvolvimento da relação objetais: 1ª)Dependência infantil – na qual existem duas subfases orais: a primeira, pré-ambivalente em relação ao objeto (sugar ou recusar o seio), a segunda, ambivalente (sugar ou morder o seio) –; 2ª) Etapa de transição, e 3ª) Dependência madura. Os principais aspectos da Dependência Infantil são as condutas incorporativas e a identificação indiferenciada com o objeto. Esses aspectos fazem com que a perda ou o afastamento do objeto sejam acompanhados pelo sentimento de aniquilação do ego. Esse aspecto é extremamente significativo na teoria, é o motivo que leva à esquizoidia como posição estruturante, pois todos passam, decisivamente, por essa extrema dependência oral do objeto. Na etapa de Transição, ocorre o início da diferenciação com o objeto. Para evitar que a frustração imposta pelas relações objetais conduzam à perda do ego, a defesa é ativada. Sendo insuportável para o ego a ambivalência responsiva do objeto às suas necessidades, o ego cinde o

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