Relações Internacionais
UNIVERSIDADE ABERTA DO PIAUÍ - UAPI
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
DISCIPLINA: RELAÇÕES INTERNACIONAIS
ALUNO: FERDINAND DE OLIVEIRA ROLDÃO
TUTORA: NORMA CARLA FERREIRA DE SÁ
MAT: 10L02308
POLO: BOM JESUS
LISTA DE EXERCICIOS DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Bom Jesus, 11 de Novembro de 2013.
PÁG. 58
Leia o trecho a seguir e depois responda às perguntas:
Compreende-se a insistência que os soberanos adotaram em reservar para si o direito de guerra e de paz e, pela mesma razão, interditar as guerras privadas em seus domínios. Garantir o monopólio da mobilização de pessoal para a guerra é indispensável ao exercício desse direito. Além disso, desde muito tempo tem-lhes sido necessário fazer face às rebeliões armadas de grandes personagens investidos do governo de províncias, minando-lhes a autoridade e as engrenagens do Estado. (CORVISIER, 1999, p. 172).
1. Qual deveria ser, na perspectiva de Carl von Clausewitz e Raymond Aron, a relação entre política e guerra?
R= Clausewitz estabeleceu sua relação entre guerra e política: o objetivo da guerra não seria destruir, mas submeter o oponente, criando uma relação política de mando e obediência. A guerra, assim, não seria um fim em si mesmo, mas um recurso militar à disposição do governo para perseguir as metas políticas da sobrevivência do Estado e de seu fortalecimento e expansão. Para Clausewitz, quem decide ir à guerra é o governante em nome da expansão ou defesa do Estado. Aron (1985, p. 53), que incorporou as reflexões de Clausewitz, afirmou: “[...] enquanto a humanidade não se tiver unido num Estado universal, haverá uma diferença essencial entre a política interna e a política externa”. Logo, é possível notar que tanto Clausewitz quanto Aron estão filiados à tradição da filosofia política que associa Estado como sinônimo de paz e ausência de Estado como sinônimo de guerra.
2. Quais são os papéis da guerra e da